Fonte: FCDL-Minas Gerais
O anúncio da chegada em Minas Gerais das 577.680 doses da vacina CoronaVac, que atua contra a Covid-19, já repercutiu de maneira positiva entre entidades e economistas, de acordo com o jornal Diário do Comércio. O jornal ouviu especialistas que ressaltaram que além da importância para a saúde das pessoas, a esperança de que o combate mais efetivo à doença colabore para uma retomada mais consistente da economia no Estado. No entanto, ainda há
muito a ser feito, ponderam.
A boa notícia encontra números negativos em Minas Gerais no que diz respeito à extinção dos negócios. Para se ter uma ideia, só no ano passado, foram fechadas 41.436 empresas no Estado, o que significa um aumento de 5,5% em relação a2019 (39.260).
Com tantos desafios pela frente, a vacina anima, mas não sozinha. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, destaca que outras ações serão importantes, a nível municipal, estadual e federal.
“A chegada da vacina é um componente fundamental para a recuperação da economia, mas ele não é o único. Vários segmentos foram muito sacrificados”, diz ele.
Nesse cenário, Silva defende medidas relacionadas aos impostos pagos pelas empresas, a continuidade do auxílio emergencial, campanhas de conscientização em relação à prevenção da doença, ações de combate à aglomeração no
transporte coletivo, entre outras. “A vacina vem, isso já dá uma tranquilizada no mercado. Mas é preciso entender que a imunização é demorada”, afirma ele.
DISTRIBUIÇÃO DAS VACINAS
Segundo o Diário do Comércio, ainda na terça-feira desta semana, 25 voos decolaram do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, levando mais de 400 mil doses de vacinas para as Unidades Regionais de Saúde (URS) do Estado. O transporte do restante da carga foi feito por via terrestre. A vacinação no interior de Minas começou ontem.