O Comitê Extraordinário Covid-19 decidiu nesta quarta-feira, dia 31/03, que 13 das 14 macrorregiões de Saúde de Minas Gerais deverão seguir as medidas mais restritivas pelo menos até 11 de abril. Essas macrorregiões (incluindo o Sul de Minas), ainda não apresentaram uma queda sustentada na taxa de óbitos e de ocupação em leitos de UTI. Apenas a macrorregião de Saúde Triângulo do Norte apresentou melhora em todos os indicadores relacionados à covid-19 e pode avançar para a onda vermelha do programa Minas Consciente.
Na última semana, Minas Gerais apresentou aumento de 6,9% no número de casos e de 8,1% nos óbitos. A incidência da doença cresceu 20% nos últimos 7 dias e 41% em 14 dias. A positividade atualmente é de 43%, o que significa que esse é o percentual de resultados positivos para covid-19 entre pacientes com sintomas gripais.
A incidência da doença também vem aumentando em cidades com menos de 30 mil habitantes. Atualmente, são apenas 93 municípios desse porte com menos de 50 casos a cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Na última semana, o número era de 141.
Impacto da onda roxa
Com a ampliação do distanciamento social e as medidas restritivas de circulação proposto pela onda roxa, a expectativa é aumentar o isolamento da população e, consequentemente, diminuir a notificação de casos suspeitos.
“Essa diminuição de casos positivos permite queda na incidência e, consequentemente, melhora a taxa de ocupação na rede hospitalar e, por final, dos óbitos. É o que se espera da onda roxa”, afirmou o secretário adjunto de Saúde, André Luiz Moreira dos Anjos, durante a reunião do Comitê.
Fonte: FCDL-MG e Agência Minas
